Através  da legitimidade que nos foi conferida pelos estudantes da FAPA,  Faculdades Porto-Alegrenses e em nome de nossa missão de construir um  movimento estudantil plural, dialético e agregador, viemos através desta  carta repudiar as atitudes dos atuais representantes do DCE-PUCRS.  Afirmamos que um movimento estudantil participativo deve ser construído  através do incentivo à participação de todos. Isso proporciona o crescimento crítico  dos estudantes e os incentiva a posicionarem-se e lutarem por uma  sociedade justa, onde a renda seja melhor distribuída e o aparato  econômico seja utilizado com eficiência, visando deter o desperdício  patrocinado por um sistema capitalista autofágico, poluidor e  desperdiçador de trabalho. 
As práticas manipuladoras que visam somente o poder, o continuismo e a  construção de bases de militância visando partidos ou candidatos devem  ser combatidas por qualquer instância séria do movimento estudantil.  Essas práticas associam o movimento estudantil à hegemonia partidária  sobre a política e cria uma falsa ilusão da necessidade de se organizar  dentro de um partido político para efetuar mudanças em nossa sociedade,  lançando um véu sobre as diversas e necessárias instâncias de luta  disponíveis fora do parlamento, instâncias estas também representadas  pelo movimento estudantil. Com isso afirmamos a necessidade de  independência do movimento estudantil e sua tarefa de agregar os membros  de diversos partidos e organizações ao redor de uma finalidade comum.  Necessitamos buscar nossos pontos de convergência, e neste contexto, o  atual DCE da PUCRS causa sérias divergências dentro do movimento  estudantil, em um contexto onde se faz  mais do que necessário que permaneçamos unidos e alertas diante das  investidas empresariais.
Por eleições no DCE da PUCRS.